Governador de Minas Gerais se retirará do cargo até abril
Depois da declaração de Tarcísio de Freitas (Republicanos) que atesta publicamente a lealdade a Jair Bolsonaro (PL), o centrão ainda acredita na candidatura dele à Presidência da República e o mineiro Romeu Zema (Novo) é cotado para a vice.
Governador de Minas Gerais em segundo mandato e pré-candidato à Presidência, ele rechaça a possibilidade e é enfático ao garantir que não abandonará a candidatura.
“Vou até o final”, reforçou nessa terça-feira (9) em encontro com repórteres em Brasília. O cálculo dele não inclui outras possibilidades, nem ser vice-presidente e deseja seguir com a candidatura até, pelo menos, o primeiro turno da eleição presidencial. Depois, se não for ele próprio, admite apoiar o nome da direita. A mudança no tabuleiro ocorreu na última sexta-feira (5) quando o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) lançou a própria pré-candidatura garantindo ter o apoio do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje cumprindo 27 anos e 3 meses de prisão por golpe de Estado.
Para Zema, a escolha de Bolsonaro por um membro da própria família era esperada. “Família Bolsonaro apoia Bolsonaro”, analisou. Nas contas dele, a candidatura de Flávio não o atrapalha e também não interfere nos planos de Tarcísio, que, para Romeu Zema, sempre expôs o desejo de disputar a reeleição no Governo de São Paulo. Uma das principais apostas de pauta para a eleição, Zema também indicou que apostará na bandeira anti-PT.
“Nenhum outro tem a experiência que eu tenho de consertar o estrago feito pelo PT”, declarou. As críticas à gestão Pimentel ganharão espaço nessa lógica. Os planos eleitorais de Zema começam pelos estados da região Sudeste, que ele pretende visitar.
