Após Sejusp divulgar um aumento de 83% nas ocorrências nas estações, concessionária se pronuncia.
Após a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) divulgar dados que apontavam para um aumento de 83% no número dos furtos acontecidos em estações do metrô de Belo Horizonte, a Metrô BH, concessionária que administra o transporte, contestou a estatística. Segundo a empresa, 31 dos 55 registros nos sete primeiros meses de 2025 são referentes a furtos de cabos de cobres e equipamentos de iluminação nos acessos às estações. A concessionária não soube informar sobre os outros 24 registros.
Segundo o gerente de operações da Metrô BH, Franklin Ferreira, foi realizada uma reunião com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) solicitando apoio nas imediações das estações. “Realizamos uma reunião em março de 2025 com o comando geral da Polícia Militar para tratar dos roubos de cabo, registrados nos boletins de ocorrência do Metrô BH.
Registramos boletins de ocorrência de todos os furtos de cabo ao longo da via. Levamos essas informações à direção da PM, destacando as áreas de maior incidência desses furtos”, apontou.
Ele também destacou um aumento na segurança, principalmente em localidades onde há maior registro desse tipo de crime. “Aumentamos o número de seguranças nas regiões onde havia mais furtos de cabos, visando mitigar esses crimes em locais específicos”, contou Ferreira.
Franklin ainda pontuou que, houve ampliação no número de câmeras monitoradas pelo centro de controle operacional da concessionária. “Temos segurança em todas as estações durante o horário de funcionamento e, também, quando estão fechadas. Todas as estações estão protegidas. Houve aumento no número de câmeras ao longo da via. O monitoramento é feito pelo nosso centro de controle operacional, com o objetivo de mitigar esse tipo de ocorrência”.O gerente reforçou ainda que não houve registros ou relatos de usuários sobre furtos no interior das estações. “Não tivemos registro de incidentes dentro das estações ou nos trens solicitando intervenção ou reclamação por parte dos usuários”, explicou.
