Viana sobre INSS: ‘Sabem quem roubou, onde está o dinheiro, e ninguém foi preso’.

Senador Carlos Viana criticou a falta de punição aos suspeitos. O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, criticou a falta de punição aos suspeitos de envolvimento na fraude contra os beneficiários do órgão de previdência social, mesmo após o avanço das investigações conduzidas pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal. A declaração foi dada em entrevista ao site do jornal O Tempo. As investigações identificou 21 suspeitos no esquema, Viana questionou a ausência de prisões ou bloqueios de bens até o momento. “A Polícia Federal sabe quem são os envolvidos, como eles roubaram a Previdência, onde está o dinheiro, o patrimônio deles, e não tem um bloqueio feito. Não tem uma pessoa presa, não tem um pedido de prisão.” declarou. A CPMI aprovou, nessa terça-feira (2/9), um pedido de prisão preventiva dos acusados e aguarda a apreciação do ministro André Mendonça, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). O senador defendeu que a prisão preventiva é necessária para evitar a fuga dos investigados e que o bloqueio de bens é fundamental para ressarcir os cofres públicos. “Hoje os aposentados estão sendo ressarcidos com dinheiro do Tesouro, ou seja, com o dinheiro dos nossos impostos. Isso é sem cabimento”, declarou.
Desentendimento de Galvão Bueno com a Globo antes do desligamento. “Desaforo”.

Galvão Bueno: narrador deixou a Globo e firmou projetos no streaming, na TV aberta e no YouTube. Galvão Bueno admitiu pela primeira vez o incômodo com sua saída da Globo e revelou bastidores que antecederam o fim do contrato de quatro décadas com canal carioca. O narrador contou que se sentiu desrespeitado nos últimos meses de vínculo com a empresa. “Desaforo”. Galvão explicou que, o plano inicial previa que sua trajetória na Globo terminasse em dezembro de 2022. O contrato foi cumprido, mas a emissora chegou a sugerir que ele apresentasse novos projetos para continuar. “Achei isso um pouco de desaforo, deselegância. Eu ter que apresentar algum projeto depois de 40 anos na casa?” Argumentou o narrador. Eu respondi: ‘Sim, tenho um projeto. Ir embora’”, declarou em entrevista ao colunista Gabriel Vaquer, da Folha de S.Paulo, na estreia do projeto audiovisual Olho no Olho. Mesmo reconhecendo a importância da emissora em sua carreira, Galvão não acatou a forma como a situação foi conduzida. “A Globo é uma casa espetacular e que me deu tudo. Ela acreditou em mim, nós tivemos nossas rusgas, mas foram anos muito bacanas”, afirmou. Entre os atritos, ele relembrou a decisão da empresa de não adquirir os direitos do primeiro jogo da Seleção Brasileira após a Copa de 2022. “A Globo fez uma bobagem, não comprou o primeiro jogo da Seleção depois da Copa. A Band comprou, e foi o início”, disse, em referência à concorrência que ganhou espaço na transmissão esportiva e chamou atenção do apresentador e narrador, que viu essa abertura de mercado, e fechando mais tarde com a emissora paulista, o hoje apresenta o programa “Galvão e Amigos”. Fonte: Site Notícias da TV.
Pesquisa Quaest: 64% dos internautas criticam julgamento sobre trama golpista.

Monitoramento realizado por instituto de pesquisa, reprova julgamento do ex-presidente. Monitoramento realizado pela Quaest nas redes sociais a respeito do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus nesta terça-feira (2/9). A apuração verificou que a hashtag #BolsonaroFree gerou o maior volume de menções contrárias ao julgamento, com 64% de engajamento. O monitoramento apurou que, dentro da narrativa pela liberdade de Bolsonaro, uma publicação da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), na rede social, X foi a que teve o maior alcance (2.254.218). A ex-ministra e atual senadora publicou um texto no qual a mesma aponta o que ela considera fraudes no processo e pede a suspensão do julgamento. As publicações que são a favor a realização do julgamento representam 19% do total, conforme a Quaest. O baixo volume é atribuído, pelo instituto, a uma ausência de coordenação na mobilização desta posição. Contra o julgamento de Bolsonaro, destaca-se a tag “#Bolsonarofree”. Já as menções que comemoram o julgamento são pulverizadas. As principais delas são: “#Bolsonarocondenado”, “soberania é justiça” e “BolsonaroNaCadeia”. A Quaest destaca ainda que houve um pico de buscas sobre o julgamento no Google, principal buscador da internet. A procura pelo assunto teve como foco o interesse em assistir à sessão do Supremo Tribunal Federal (STF).