Noite que prometia ser de puro prazer acabou em discussão por valor de programa.
Uma noite que prometia ser de puro prazer, regada a álcool e sexo na capital federal, acabou se transformando em um caso de polícia, expondo os bastidores de um encontro picante entre um advogado da alta sociedade e duas moças. A madrugada de domingo (7) foi interrompida por sirenes da Polícia Militar, acionada para resolver um desacerto envolvendo um programa sexual avaliado em R$ 10 mil.
Tudo começou em uma churrascaria requintada, em um dos points mais exclusivos de Brasília, situado no Setor de Clubes Sul. De acordo com o boletim de ocorrência, as duas mulheres participavam de uma confraternização no local, envoltas em um clima de descontração. Em uma mesa próxima, estava o advogado Hans Weberling.
Uma troca de olhares resultou em um convite: as garotas juntaram-se à mesa do advogado. Segundo o relato de Weberling à polícia, ali mesmo surgiu um clima mais picante, com trocas de carinhos, beijos e intimidade que, segundo ele, parecia nascer de uma “velha amizade”.
Já a versão das moças, apresentada na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) traz contornos de uma transação financeira clara e objetiva. Em depoimento, ela afirmou ter deixado claro para Weberling que “não se relacionava sexualmente com clientes ou conhecidos”.
Diante da insistência e do clima de sedução, uma das mulheres teria imposto uma condição de luxo para que a noite continuasse: Um cachê de R$ 5 mil reais para cada uma, totalizando R$ 10 mil. A justificativa dada aos investigadores foi enfática: a jovem alegou que “nunca havia realizado programas previamente”, mas que, diante das circunstâncias e do nível do pretendente, aceitaria o convite se o valor fosse expressivo.
Weberling havia aceitado a proposta, as mulheres sabiam que o advogado já teria torrado em outra oportunidade, R$ 36 mil em uma boate que funciona como casa de prostituição, no Setor Hoteleiro Norte de Brasília. Com o cachê fechado, o trio deixou o restaurante e partiu para um cenário ainda mais exclusivo: o escritório de advocacia de Weberling, situado na Península dos Ministros, no Lago Sul, endereço que abriga algumas das maiores fortunas e poderes da República.
As mulheres cobraram o pagamento imediato pelos serviços prestados. Foi nesse momento que a noite de prazer virou caso de polícia. Segundo as denunciantes, o advogado teria mudado o tom, afirmando que faria o pagamento apenas no dia seguinte. As mulheres, sentindo-se lesadas, retrucaram com a máxima da profissão: “Programa não é fiado”. Diante da pressão das garotas, Weberling teria ironizado a situação, dizendo a frase que constou no registro policial:
“Pode chamar até o papa que eu não vou pagar”. Após uma das garotas fazer um chamado para polícia, a confusão foi parar na delegacia.
Fonte: Site Metrópoles.
