Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi ao STF nesta segunda (3) para audiência de início de execução da pena.
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), retirou a tornozeleira eletrônica e iniciou nesta segunda-feira (3/11) o cumprimento da pena de dois anos de prisão em regime aberto, imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento na tentativa de golpe de Estado.
Cid chegou ao STF por volta das 13h30, com a cabeça baixa e acompanhado dos advogados Cezar e Vânia Bittencourt, sem falar os jornalistas, e saiu cerca de uma hora depois.
A Polícia Judicial proibiu a presença de veículos de imprensa na área de saída do militar.
Entre as restrições impostas, Cid está proibido de:
* usar redes sociais;
* portar armas de fogo;
* manter contato com outros investigados ou condenados pelos atos de 8 de janeiro;
* deixar o país, devendo entregar os passaportes;
* ausentar-se do estado onde vive sem autorização judicial.
O militar também deverá comparecer semanalmente à Justiça para justificar suas atividades e se recolher à noite e nos fins de semana.
A partir de hoje, fica determinada pelo ministro Alexandre de Moraes o início da pena, após o processo transitar em julgado – ou seja, sem possibilidade de novos recursos.
Fonte: Site Jornal O Tempo.
