Tadeu Martins Leite (MDB), leu em plenário na manhã desta quinta-feira (23), a decisão sobre o adiantamento.
O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Leite (MDB), acatou o pedido feito pelos opositores do governador Romeu Zema (Novo) na Casa e anulou a reunião plenária realizada na noite dessa quarta-feira (22), que discutiu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para retirar a obrigatoriedade de referendo popular para privatização da Copasa. A decisão foi lida na manhã desta quinta (23) pelo segundo vice-presidente da Assembleia, Duarte Bechir (PSD).
Após a leitura, a reunião foi encerrada. São necessários seis encontros regimentais para votação da PEC. Com a anulação do encontro anterior, o de hoje foi o quinto na contagem. Assim, os parlamentares se reúnem novamente às 14h e, em reunião extraordinária às 18h, há a expectativa de que o texto seja votado.O pedido de anulação foi protocolado pelo deputado Ulysses Gomes (PT), líder da oposição na Casa. Conforme o parlamentar, houve um erro no procedimento de abertura da reunião, o que, em sua avaliação, tornaria todos os atos do encontro nulos. A alegação foi que os trabalhos foram abertos pelo líder da maioria, deputado Roberto Andrade (PRD), o que seria vedado pelo regimento interno da Casa.
“O deputado ocupou a presidência da Casa, abriu os trabalhos do plenário, designou como secretário para leitura da ata da reunião anterior o deputado Zé Laviola e, posteriormente, ainda na condição de presidente, passou a direção dos trabalhos para o deputado Zé Guilherme. Argumentou o parlamentar.
Na decisão lida em plenário, o presidente da Assembleia, Tadeu Leite, ponderou que, no horário marcado para a reunião, 14h – havia quórum suficiente, de mais de 50 deputados, e, por isso, o encontro deveria necessariamente ser aberto.
